10 DICAS PARA EVITAR A CASPA NO INVERNO
Fonte – Vila de Mulher
Há quem morra de vergonha e não admita que tenha caspa,
aquelas bolinhas brancas que aparecem no couro cabeludo e acabam escorregando
para as blusas, sobressaindo-se nas mais escuras, como o preto. A razão está na
falta de informação sobre o problema.
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Embora seja considerada doença, está longe de ser contagiosa
nem tem relação com falta de higiene.
Na medicina, a caspa é conhecida como dermatite seborreica,
uma descamação em placas no couro cabeludo provocada pelo excesso de sebo - o
óleo que recobre os fios - e pela proliferação de um fungo chamado Malassezia
Globosa. Nos quadros mais intensos, há a presença de uma inflamação, que pode
causar coceira, vermelhidão e feridas na área afetada, como face, sobrancelha,
nariz, orelha, peito, costas e virilha.
Especialistas apontam que pessoas com algumas doenças do
couro cabeludo, entre elas psoríase, e ainda a presença de foliculites ou
infecção por fungos têm maior tendência a desenvolver caspa. A Sociedade
Brasileira do Cabelo inclui na lista pacientes com parkinson, epilepsia,
paralisia facial, poliomielite e quadriplegia. No mundo, estima-se que 50% da
população sofram com a descamação, entre homens e mulheres.
As pessoas que sofrem do problema preferem esconder a
cabeleira embaixo de gorros e bonés a recorrer a tratamentos. Só que elas não
sabem que a prática agrava ainda mais o processo. Uma vez o couro cabeludo
abafado favorece a proliferação de fungos e bactérias. Especialmente no
inverno, quando o tempo fica mais seco e exageramos em banhos mais quentes e
aumentamos o intervalo das lavagens do cabelo, ações que potencializam a
descamação da pele do couro cabeludo.
Isso acontece porque neste período do ano as glândulas
sebáceas produzem mais oleosidade, justamente para proteger o couro das
agressões climáticas como ventos e frio. Ou seja, quem tem caspa não tem
desculpa: pode estar nevando que é preciso lavar o cabelo todos os dias para
remover os resíduos, agentes poluentes e eliminar as células mortas.
Outros fatores responsáveis pela descamação são o estresse e
má alimentação. Além de controlar os nervos, que exaltados fortalecem a
glândula sebácea levando a uma maior produção de sebo, aposte em uma dieta rica
em frutas, verduras e proteínas. Evite consumir alimentos gordurosos, como
frituras, chocolates ou creme de leite. Para desintoxicar o organismo, os
fitoterapeutas recomendam beber chá de hamamélis, planta com ação antisséptica,
e beber bastante água.
Truques ajudam minimizar o problema.
• Para começo de conversa, escolha o produto certo. O
mercado de cosméticos tem enorme variedade de xampus que previnem a caspa;
• No entanto, fique atento às instruções. Há xampus que
contêm antifúngicos, outros atuam na diminuição da inflamação da pele do couro
cabeludo. Há, ainda, produtos com ácido salicílico e mentol com funções de
diminuir a descamação e a coceira;
• Evite tomar banho e lavar os cabelos com água muito
quente. Isso acaba ressecando o couro cabeludo que, para se defender, faz com
que as glândulas sebáceas entrem em ação, produzindo mais oleosidade;
• Não vale botar força no esfrega-esfrega da cabeça. Isso
ativa a produção de óleo pelas glândulas sebáceas, causando um efeito rebote
(mais oleosidade). Massageie a cabeça com a ponta dos dedos e nunca com as
unhas, o que pode formar feridas;
• Para garantir que cabelo não seja danificado, é
recomendável lavar os cabelos a partir das raízes até as pontas;
• Não durma com o cabelo molhado e evite deixá-lo úmido
abafado, como usar gorros ou bonés, e ainda prendê-lo;
• Evite o uso de secadores de cabelo. Caso não tenha como
deixar o apetrecho de lado, diminua a temperatura. Chapinhas também não são
aconselháveis;
• Cuide para que nessa época não haja abuso de produtos químicos
no cabelo, pois o tempo seco favorece a propensão para irritações;
• O sol também é um aliado no combate à caspa. Ficar no sol
de manhã, durante dez minutos e três vezes por semana, pode ajudar a minimizar
o problema;
• Lembre-se: nem a química ou o condicionador causam caspa;
• Quando não tratada a tempo, a caspa pode levar à calvície,
tanto em homens como em mulheres;
• E caso nenhum desses métodos alivie, procure um médico
dermatologista.
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