quarta-feira, 17 de abril de 2013

Saiba quais são os hábitos que engordam as crianças...



Saiba quais são os hábitos que engordam as crianças...



Os hábitos não saudáveis que podem causar obesidade na criança (obesidade infantil) ou quando ela alcançar a fase adulta deve ser objeto de preocupação dos pais, principalmente quando as orientações advém de pesquisas científicas. Você não vai querer uma obesidade mórbida em seu filho…
Conheça os hábitos que aumentam as chances do seu nenê ser um gordinho quando crescer!
No Brasil em torno de 10% das crianças até 5 anos já são obesas. E a obesidade em crianças de cinco a nove anos triplicou nos últimos 12 anos.
Pensando nisso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) criou uma curva para detectar a obesidade infantil, adotada por muitos países. Contudo, alguns hábitos caseiros podem influenciar e muito para que seu filho escape dessa doença da obesidade quando crescer, pois os principais fatores da obesidade adulta advém de hábitos desde o nascimento.
Importante saber também que os erros alimentares e falta hábitos como o da ociosidade são as grandes causas da obesidade infantil.
Conheça as 9 (nove) principais causas que levam a criança à obesidade.

1- NÃO ALIMENTAR O BEBÊ COM LEITE MATERNO ATÉ OS 6 MESES
O que é alimentação correta do bebê: A amamentação exclusiva até os 6 meses é recomendação da OMS reflete diretamente na obesidade já na fase da adolescência. Quem mama por mais tempo tem índices maiores do hormônio adiponectina, que auxilia o combate a processos inflamatórios e à sensibilidade à insulina e índices menores do hormônio resistina, hormônio que favorece os mecanismos da obesidade.
As crianças que vieram ao mundo pela cesariana tem em média 58% a mais de risco de obesidade quando ficar adultas. Essa foi a conclusão da USP de Ribeirão Preto. Eles acreditam que essa constatação venha da flora intestinal dos bebês, que seria alterada conforme o tipo de parto. Sabe-se que determinados grupos de bactérias favorecem o ganho de peso e no Brasil em 2008 as cesarianas eram em torno de 43% dos partos enquanto deveria ser no máximo 15%.
Isso pode estar ocorrendo principalmente na rede pública pela forma como o governo faz o pagamento pelas cirurgias mais complexas, desestimulando os médicos a incentivarem o parto normal, que pela complexidade e tempo despendido pelos médicos deveria haver o pagamento semelhante ou até maior, porém o Governo Brasileiro paga muito pouco pelo parto normal na rede pública.

3- RETIRE A MAMADEIRA APÓS OS 2 ANOS DE VIDA
Uma pesquisa das Universidades de Ohio e Temple University, ambas dos EUA, realizado com aproximadamente 7 mil crianças, usar a mamadeira para dar líquidos à criança depois dos 2 anos de vida incentiva eventual obesidade na fase adulta, isso porque o bebê termina por tomar mais leite e suco do que se fosse em um copo. Aumenta-se o consumo de calorias desde cedo e isso prejudica toda a vida daquele ser em desenvolvimento.

Brincar com os filhos é saudável para eles e para você!

4- NÃO BRINQUE POUCO COM SEU BEBÊ
Brincar pouco com seu bebê ou criança estabelece um hábito conhecido como sedentarismo. Abuse de bolas, bichinhos, bicicletas, animais e outras atividades que promovam a movimentação das crianças. Diminua TVs, vídeo-games, computadores e outros entretenimentos que não utilizem o corpo.

5- BUSQUE SEMPRE ORIENTAÇÃO MÉDICA
Como a obesidade na fase adulta é uma doença, o bebê ou a criança pode ter alguma alteração hormonal ou até fatores genéticos favoráveis, portanto, não descarte o acompanhamento de profissionais especializados. Atenção: sempre tire uma opinião diferente de um segundo profissional, seja para sua tranquilidade, seja pela possibilidade do erro de diagnóstico.

6- NUNCA EXAGERE NA COMIDA NEM FORCE A CRIANÇA COMER
O ideal é servir o que a criança come e se satisfaz (tamanho natural da porção). Se a criança quiser mais, tudo bem, mas sem exageros. Nada de ficar forçando depois de a criança ter comido o razoável com aquele “olha o avião”, pois se não houver atenção e respeito ao limite da criança ela pode acabar comendo mais do que precisa sem necessidade.

7- NUNCA RECOMPENSE POR COMER
Contar mentiras ou prometer algo para a criança comer é errado. Pode-se aumentar a resistência da criança com relação à comida. Condicionar a sobremesa após comer todo o prato também não é válido. Outra, se a refeição principal é obrigação, a guloseima seria o prêmio, a criança associa a alimentação saudável à chatice. A criança acaba valorizando os doces e deixam de lado os alimentos saudáveis.

8- ACOSTUME A CRIANÇA COMER ALIMENTOS SAUDÁVEIS
O paladar da criança se desenvolve desde então, por isso é necessário ela conhecer o sabor de frutas, legumes, comidas com pouco teor de sal, alimentos fibrosos, etc. É evidente que os pais são o exemplo, já que é complicado pedir para o filho comer arroz integral e os pais comerem arroz branco comum ou exigir que a criança coma salada e os pais não a consumirem.
Todo alimento deve ser apresentado à criança pelo menos 10 vezes! Aqui vai 1 segredo: varie a preparação, por exemplo, cenoura crua, picada, ralada, amassada, cozida, temperada e assim vai…

9- NÃO CRIE AMBIENTES ESTRESSANTES PARA A CRIANÇA
Seja mudar de residência, um novo irmãozinho, briga dos pais, ou qualquer discussão relevante na frente do menorzinho. A psicóloga Harumi Kaihami, do Ambulatório de Pediatria Social do HospSírioLibanês explica que estudos científicos de Ohio (EUA) detectaram que criança de dois anos insegura tem 30% mais chances de serem obesas e o estresse se manifesta em forma de asma, erupções cutâneas, cefaleia e ganho de peso.

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