Saiba quais são os hábitos que engordam as crianças...
Os hábitos não saudáveis que podem causar obesidade na
criança (obesidade infantil) ou quando ela alcançar a fase adulta deve ser
objeto de preocupação dos pais, principalmente quando as orientações advém de
pesquisas científicas. Você não vai querer uma obesidade mórbida em seu filho…
Conheça os hábitos que aumentam as chances do seu nenê ser
um gordinho quando crescer!
No Brasil em torno de 10% das crianças até 5 anos já são
obesas. E a obesidade em crianças de cinco a nove anos triplicou nos últimos 12
anos.
Pensando nisso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) criou
uma curva para detectar a obesidade infantil, adotada por muitos países.
Contudo, alguns hábitos caseiros podem influenciar e muito para que seu filho
escape dessa doença da obesidade quando crescer, pois os principais fatores da
obesidade adulta advém de hábitos desde o nascimento.
Importante saber também que os erros alimentares e falta
hábitos como o da ociosidade são as grandes causas da obesidade infantil.
Conheça as 9 (nove) principais causas que levam a criança à
obesidade.
1- NÃO ALIMENTAR O BEBÊ COM LEITE MATERNO ATÉ OS 6 MESES
O que é alimentação correta do bebê: A amamentação exclusiva
até os 6 meses é recomendação da OMS reflete diretamente na obesidade já na
fase da adolescência. Quem mama por mais tempo tem índices maiores do hormônio
adiponectina, que auxilia o combate a processos inflamatórios e à sensibilidade
à insulina e índices menores do hormônio resistina, hormônio que favorece os
mecanismos da obesidade.
As crianças que vieram ao mundo pela cesariana tem em média
58% a mais de risco de obesidade quando ficar adultas. Essa foi a conclusão da
USP de Ribeirão Preto. Eles acreditam que essa constatação venha da flora
intestinal dos bebês, que seria alterada conforme o tipo de parto. Sabe-se que
determinados grupos de bactérias favorecem o ganho de peso e no Brasil em 2008
as cesarianas eram em torno de 43% dos partos enquanto deveria ser no máximo
15%.
Isso pode estar ocorrendo principalmente na rede pública
pela forma como o governo faz o pagamento pelas cirurgias mais complexas,
desestimulando os médicos a incentivarem o parto normal, que pela complexidade
e tempo despendido pelos médicos deveria haver o pagamento semelhante ou até
maior, porém o Governo Brasileiro paga muito pouco pelo parto normal na rede
pública.
3- RETIRE A MAMADEIRA APÓS OS 2 ANOS DE VIDA
Uma pesquisa das Universidades de Ohio e Temple University,
ambas dos EUA, realizado com aproximadamente 7 mil crianças, usar a mamadeira
para dar líquidos à criança depois dos 2 anos de vida incentiva eventual
obesidade na fase adulta, isso porque o bebê termina por tomar mais leite e
suco do que se fosse em um copo. Aumenta-se o consumo de calorias desde cedo e
isso prejudica toda a vida daquele ser em desenvolvimento.
Brincar com os filhos é saudável para eles e para você!
4- NÃO BRINQUE POUCO COM SEU BEBÊ
Brincar pouco com seu bebê ou criança estabelece um hábito
conhecido como sedentarismo. Abuse de bolas, bichinhos, bicicletas, animais e
outras atividades que promovam a movimentação das crianças. Diminua TVs,
vídeo-games, computadores e outros entretenimentos que não utilizem o corpo.
5- BUSQUE SEMPRE ORIENTAÇÃO MÉDICA
Como a obesidade na fase adulta é uma doença, o bebê ou a
criança pode ter alguma alteração hormonal ou até fatores genéticos favoráveis,
portanto, não descarte o acompanhamento de profissionais especializados.
Atenção: sempre tire uma opinião diferente de um segundo profissional, seja
para sua tranquilidade, seja pela possibilidade do erro de diagnóstico.
6- NUNCA EXAGERE NA COMIDA NEM FORCE A CRIANÇA COMER
O ideal é servir o que a criança come e se satisfaz (tamanho
natural da porção). Se a criança quiser mais, tudo bem, mas sem exageros. Nada
de ficar forçando depois de a criança ter comido o razoável com aquele “olha o
avião”, pois se não houver atenção e respeito ao limite da criança ela pode
acabar comendo mais do que precisa sem necessidade.
7- NUNCA RECOMPENSE POR COMER
Contar mentiras ou prometer algo para a criança comer é
errado. Pode-se aumentar a resistência da criança com relação à comida.
Condicionar a sobremesa após comer todo o prato também não é válido. Outra, se
a refeição principal é obrigação, a guloseima seria o prêmio, a criança associa
a alimentação saudável à chatice. A criança acaba valorizando os doces e deixam
de lado os alimentos saudáveis.
8- ACOSTUME A CRIANÇA COMER ALIMENTOS SAUDÁVEIS
O paladar da criança se desenvolve desde então, por isso é
necessário ela conhecer o sabor de frutas, legumes, comidas com pouco teor de
sal, alimentos fibrosos, etc. É evidente que os pais são o exemplo, já que é
complicado pedir para o filho comer arroz integral e os pais comerem arroz
branco comum ou exigir que a criança coma salada e os pais não a consumirem.
Todo alimento deve ser apresentado à criança pelo menos 10
vezes! Aqui vai 1 segredo: varie a preparação, por exemplo, cenoura crua,
picada, ralada, amassada, cozida, temperada e assim vai…
9- NÃO CRIE AMBIENTES ESTRESSANTES PARA A CRIANÇA
Seja mudar de residência, um novo irmãozinho, briga dos
pais, ou qualquer discussão relevante na frente do menorzinho. A psicóloga
Harumi Kaihami, do Ambulatório de Pediatria Social do HospSírioLibanês explica
que estudos científicos de Ohio (EUA) detectaram que criança de dois anos
insegura tem 30% mais chances de serem obesas e o estresse se manifesta em
forma de asma, erupções cutâneas, cefaleia e ganho de peso.
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