quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Endometriose - Que nome estranho hein! - por Tosca Guglielmi


Endometriose

Que nome estranho hein!
Você já ouviu falar?
Quando eu tinha 29 anos fui diagnosticada com isto através de um Ultrassom de rotina.
Na época, fui pesquisar isto em 1994, esta doença e falei muito com meu ginecologista e vi que os sintomas que eu sempre senti como fortes cólicas menstruais faziam sentido no diagnóstico.
Bom... Então vamos lá começar ao tratamento. E isto aconteceu por muitos anos!
Mas antes disso, vou explicar um pouquinho sobre o que é Endometriose:
Considerada uma doença da mulher moderna, esta doença enigmática que atinge cerca de 20% das mulheres, muitas vezes silenciosa e de diagnóstico tardio, pode levar a sequelas como infertilidade e à dor pélvica crônica.

O que Endometriose?

O endométrio é a camada de tecido composto por glândulas e estroma, que recobre internamente a cavidade do útero, sendo responsável pela menstruação quando descama ao final de um ciclo menstrual. A endometriose é uma importante doença ginecológica caracterizada pela presença de tecido semelhante ao endométrio fora do útero, ou seja, em qualquer outro lugar do corpo.
Fui pesquisar na época o Porquê de ter esta doença, mas nada encontrei cientificamente. Uns comentam que esta doença está relacionada a stress! Pode até ser, pois quem não tem stress!

Sintomas

·         O sintoma mais comum da endometriose é a dor na região pélvica em geral o quadro doloroso ocorre inicialmente durante o período menstrual (dismenorreia) com intensidade moderada a severa, levando muitas vezes a necessidade do uso de medicamentos analgésicos. A dor tem caráter variável podendo ser tipo: cólica, em pontada, latejante ou em pressão. O sintoma doloroso costuma apresentar piora progressiva com o passar do tempo e a paciente pode cursar com dor também fora do período menstrual. Entretanto a sintomatologia nem sempre é diretamente proporcional à severidade da doença, ou seja, pacientes com doença avançada podem apresentar poucos sintomas e outras com doença leve podem cursar com dor intensa.
·         A dispareunia (dor na relação sexual) pode aparecer desde o início da doença, mas ocorre principalmente nos casos de endometriose da região do fundo de saco posterior, (posterior ao útero, entre este e o reto) ou endometriose de septo reto-vaginal, e nos casos de aderências pélvicas.
·         A infertilidade é um problema muito comum em pacientes com endometriose pélvica. Das mulheres com endometriose 20% a 40% apresentam infertilidade e cerca de 25% das pacientes inférteis tem esta doença em graus variáveis.
·         O sangramento anormal também é um sinal freqüente na endometriose. Geralmente ocorre na forma de pequeno sangramento no meio de ciclo “spotting” ou mancha pré menstrual.
·         Sintomas relacionados ao acometimento de outros órgãos pela endometriose podem estar presentes. O acometimento intestinal pode levar à constipação, dor à defecação e em alguns casos ao sangramento à defecação (hematoquesia). Sintomas urinários como hematúria (sangue na urina), disúria (dor ao urinar) e dor lombar são comuns quando há acometimento da bexiga e do ureter pela doença.
·         A dor cíclica e edema de regiões cicatriciais ocorrem habitualmente nos casos de endometriose de cicatriz cirúrgica, mais comumente nas cirurgias abdominais e nas cicatrizes de episiotomias (incisões no períneo nos partos normais).
·         O acometimento dos pulmões e pleura pode levar a sintomas como o hemotórax (sangue no espaço pleural), pneumotórax (ar entre a pleura e o pulmão) e a hemoptise catamential (escarro sanguinolento no período menstrual).

Tratamento Clínico

O tratamento clinico da endometriose é realizado habitualmente com medicações que inibem a produção de hormônios esteróides (estrogênio) pelos ovários. As principais medicações utilizadas são os anticoncepcionais orais, o DIU medicado com progesterona, os análogos do GnRH (Zoladex entre outros), o danazol e os inibidores da aromatase. Apesar de serem úteis no tratamento dos sintomas da doença, estas medicações não tem atuação relevante no tratamento das lesões da endometriose e precisar ser retiradas através de cirurgia ou videolaparoscopia.

Meninas,
Não esqueçam que esta página serve apenas para esclarecimento sobre a Endometriose e não substitui em hipótese alguma a consulta com seu médico de confiança. O meu tratamento foi muito longo, sofrido e o final não foi agradável como à retirada dos ovários.
Mas você pode ter outro final!
Fonte - http://www.portaldaendometriose.com/


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