segunda-feira, 17 de setembro de 2012

TEMA ADOÇÃO: Dificuldades: Casais enfrentam anos de espera para adotar uma criança em Belo Horizonte. | Processo longo e burocrático desanima famílias que sonham com um filho.

Casais enfrentam anos de espera para adotar uma criança em Belo Horizonte |
Processo longo e burocrático desanima famílias que sonham com um filho.

O motorista Felipe Esposito, de 34 anos e sua mulher, a professora e fotógrafa Ângela Esposito, de 36,  convivem com um vazio dentro de casa:
brinquedos que nunca foram usados, a cama que está sempre arrumada, o quarto intacto. Eles já prepararam tudo para a chegada de um filho:
organizaram os horários, debateram sobre a educação dele e sonham com o dia em que a casa ficará mais bagunçada e movimentada com os barulhos de uma criança.
Mas, há um ano cadastrados na lista de adoção em Belo Horizonte, os dois lamentam a angústia de um cotidiano sem respostas.
A vontade de adotar vem de família: a mãe de Esposito foi adotada quando pequena.
Quando o casal descobriu que não poderia ter filhos biológicos, decidiu se dedicar totalmente ao projeto da adoção.
Eles não seguem o padrão tão exigido por outras famílias: querem um menino, sem raça definida, e até três anos, diferente de tantos outros pais que sonham com um recém-nascido.

O motorista alega que já cumpriram todas as etapas, frequentam um curso preparatório e, acima de tudo, se sentem totalmente preparados para receber uma criança.
— Me sinto frustrado como pai e cidadão. O amor por essa criança que eu nem conheço já existe, mas por algum tipo de falha nesse sistema burocrático,
nós estamos sem uma criança nos braços. Ângela compartilha da tristeza do marido: ela ressalta que compreende os processos pelos quais passaram antes de serem considerados aptos à adoção,
mas afirma que a demora cansa e, depois de três meses sem uma ligação do juizado, chegou a pensar em desistir.
— É muita ansiedade. Queremos nos programar para receber a criança, mas não temos nenhum posicionamento.
É preciso ter muito amor pela causa, porque o caminho é mesmo sacrificante.
O casal faz companhia a outras 227 famílias que também aguardam na fila de espera para adotar uma criança na cidade.
Giovane Santana, de 37 anos e Fernanda Ferreira, de 33, já acumulam o dobro de tempo de espera: são dois anos persistindo no ideal de formar uma família. 
Em busca de crianças de qualquer sexo e que tenham até cinco anos,  Santana não entende o motivo da demora.
— Sempre buscamos crianças para passar o final do ano com a gente, temos a casa pronta para receber um filho.
Às vezes parece até um teste essa demora: já vi muitas pessoas desistirem por causa da burocracia.

Fonte: http://noticias.r7.com/minas-gerais/noticias/casais-enfrentam-anos-de-espera-para-adotar-uma-crianca-em-belo-horizonte-20990902.html

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